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olhar-te nos olhos

Olho-te nos olhos e acalmo-me... Olho-te nos olhos e amo-te... Olho-te nos olhos e quero-te. Olhar-te é sentir algo a despertar em mim, talvez desejo, talvez saudade, talvez receio ou talvez amor. Será amor certamente o que sinto, será também insegurança, que te olhe e já não me deixes acalmar, amar-te, e querer-te. conta-me tudo o que já vistes com os teus olhos, deixa-me amar-te cada vez que te olho, e deixa-me querer muito mais tempo do que aquele que já passamos juntos, muitos mais sorrisos, alegrias, muito mais tudo o que já tivemos. Olha-me e continua a ver em mim o que vias. Olha-me com os teus olhos e continua a ver a rapariga que vias no inicio. Olha-me e ama-me... Olha-me e acalma-me... Olha-me e fica.

Ler e escrever

Gosto de ler, de escrever, de me agarrar a uma história. Gosto de sentir o cheiro das folhas escritas, e da superfície de uma caneta. Gosto quando me perco nas palavras, nas histórias dos outros que se tornam minhas. Gosto do entusiasmo de percorrer as folhas de um novo livro, e da sensação quando surge uma nova ideia para escrever. Agarrar num livro, e esquecer tudo à volta, esquecer o barulho, as pessoas, os problemas. Só eu e as pessoas, as frases, as páginas. Sentir o sufoco das palavras quando tenho uma ideia, e saber que tenho de escrever logo. Um formigueiro que me percorre a mão quando agarro na caneta. E de novo, só eu e as palavras.

Esta altura do ano

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Gosto especialmente desta altura do ano... Ainda é inverno, mas já se começa a sentir a primavera que ainda não chegou. O sol, envergonhado, ja começa a dar os ares da sua graça, tornando o ambiente das nossas tardes apetecíveis. As pessoas devidem-se em dois grupos: as que se vestem ainda com as roupas quentes preveníndo-se do frio que poderá voltar, e as pessoas que já se libertaram quase totalmente do inverno, vestindo agora roupas leves e descontraídas. Gosto especialmente desta altura do ano por estas diferenças. As árvores da rua, que a cada dia que passa estão mais bonitas, mais alegres e mais floridas, com estas pequenas flores brancas, simples e mágicas, bonitas e alegres. Sempre gostei desta altura, semrpe gostei de ver estas pequenas flores na rua, nos seus troncos, embelezando cada árvore, e toda a rua, quebrando aquele ar gélido e urbano

Escrever

Escrever é um refúgio, um ponto seguro, e um ombro amigo. É como gritar para uma folha em branco e fazê-lo através de uma caneta. É gritar silenciosamente, e captar todo o som nestas letras. Escrever é um escape da vida real, é o despertar de sentimentos, o arrumar de pensamentos em linhas retas.

Olhos da minha mãe

Olho aqueles olhos castanhos cor de mel, perfeitamente alinhados e desenhados, bem redondinhos, e que têm á sua volta todas as rugas bem marcadas, e aquela cicatriz na sobrancelha, que quase nunca se vê. Olho os seus olhos doces, doces como o mel que é a sua cor. Os seus olhos cansados, que deixam transparecer a guerreira que existe dentro dela, o seu coraçãozinho de manteiga, mas também a sua força para resolver todos os seus problemas. Os olhos que olhava em bebé, em criança, e agora, e sempre os olharei, sentido o calor doce que transmítem, que me acalmam e me deixam feliz. Os olhos da minha mãe, que a seguir à sua personalidade é o que mais amo nela. Os seus olhos mágicos, doces e marcantes.

Serpa, terra forte

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Alentejo, Serpa,Terra forte. A calma presente em todos aqueles campos e em todas as paisagens douradas pelas espigas e girassois. O acolhimento desta terra, onde sempre vim passar férias, e que conheço tão bem, mas parece que existe sempre mais a descobrir. Terra onde passei Verões, Páscoas, fins de semana, e onde recarrego energias, sendo o único lugar para onde penso ir quando se fala em férias... Terra banhada pelo sol escaldante no verão, e por um frio bem característico no Inverno. Esta terra que me transmite uma inspiração inacreditável, e que serve simplesmente de modelo para me exprimir numa câmera fotográfica. Esta terra que não esqueço durante um ano inteiro, e que conto os dias para lá voltar... (fotografias tiradas por mim, na última viagem a Serpa).

Palavras

Palavras... Meros sons ou rabiscos, coisas simples, rabiscos que uma simples caneta guiada por uma mão influênciada por um qualquer sentimento, som que uma boca amargorada ou apaixonada, inquieta ou dúvidosa, tentam expressa com a mesma força com que surgem na cabeça. Palavras...